Thereza Miranda iniciou-se na arte da gravura na década de 1960, sob a orientação de Walter Marques, no já histórico Ateliê da Gravura do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.
A artista foi responsável pela introdução, no Brasil, da fotogravura, técnica de gravar que tem a fotografia como suporte. A foto, tirada pela própria gravadora, é trabalhada em vários níveis antes de ser transferida para a matriz em metal, onde é retrabalhada. Inicialmente, ela retratou imagens de cidades latino-americanas e, mais tarde, preocupada com o patrimônio cultural de seu país, registrou em fachadas, portas e telhados detalhes da arquitetura brasileira.
Paralelamente, Thereza também começou a desenvolver trabalhos em pintura. São telas em tons azuis e verdes translúcidos que mostram florestas e mares, paisagens “ lembradas, fotografadas reinventadas, imaginadas ”